Impactos do Excesso de Telas na Saúde Infantil e como Reduzir o Problema
O uso excessivo de telas – celulares, tablets, computadores e videogames – se tornou parte do cotidiano de crianças e adolescentes. Embora a tecnologia traga benefícios, como aprendizado e entretenimento, seu uso precoce e prolongado pode gerar sérios riscos físicos, emocionais e sociais.
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O uso excessivo de telas – celulares, tablets, computadores e videogames – se tornou parte do cotidiano de crianças e adolescentes. Embora a tecnologia traga benefícios, como aprendizado e entretenimento, seu uso precoce e prolongado pode gerar sérios riscos físicos, emocionais e sociais. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta que limitar o tempo diante das telas é essencial para a saúde digital infantil e o bem-estar de toda a família.
Neste artigo, você vai entender os principais riscos do excesso de telas, as orientações da SBP e como adotar práticas mais saudáveis no dia a dia para promover um verdadeiro bem-estar digital.
Principais Riscos do Uso Excessivo de Telas
O uso de tecnologia na infância sem limites pode trazer problemas que vão além da distração. Estudos mostram impactos no corpo, na mente e até nas relações sociais.
Problemas de Saúde Física
Transtornos visuais: miopia e fadiga ocular digital.
Distúrbios posturais: dores musculoesqueléticas em função do uso prolongado de dispositivos.
Audição prejudicada: uso de fones de ouvido em volume elevado pode causar perda auditiva.
Impactos na Saúde Mental
Dependência digital, levando a ansiedade, depressão e irritabilidade.
Déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) associados ao excesso de estímulos digitais.
Transtornos do sono, provocados pela luz azul das telas antes de dormir.
Consequências Sociais
Cyberbullying e riscos online, como sexting e exposição a conteúdos impróprios.
Sedentarismo e sobrepeso, devido ao tempo reduzido em atividades físicas.
Isolamento social, substituindo interações presenciais por virtuais.
Limite de Telas para Crianças: Recomendações da SBP
Para evitar os efeitos nocivos, a SBP recomenda:
Menores de 2 anos: zero exposição a telas.
2 a 5 anos: no máximo 1 hora por dia, sempre com supervisão.
6 a 10 anos: até 1–2 horas diárias.
11 a 18 anos: limite de 2–3 horas/dia, sem virar noites jogando.
Regras gerais:
Nada de telas durante refeições.
Desconexão 1–2 horas antes de dormir.
Uso de dispositivos em locais comuns da casa, nunca isolados no quarto.
Incentivo a esportes, brincadeiras ao ar livre e contato com a natureza.
Estratégias para Pais e Educadores
Manter o equilíbrio entre tecnologia e vida real exige esforço conjunto de famílias e escolas. Algumas práticas recomendadas incluem:
Criar regras claras para o uso de tecnologia em família.
Dar o exemplo: pais também devem reduzir o excesso de telas.
Estimular atividades offline: leitura, esportes e brincadeiras ao ar livre.
Adotar ferramentas de controle parental para garantir segurança digital.
Manter diálogo aberto com os filhos sobre riscos online e hábitos saudáveis.
Essas medidas reforçam a saúde digital infantil e ajudam a prevenir a dependência tecnológica.
O excesso de telas não é apenas um hábito moderno, mas um risco real para a saúde infantil. O movimento #MenosTelas #MaisSaúde, liderado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, é um convite para famílias, escolas e sociedade repensarem sua relação com a tecnologia.
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