A Era do Big Brother Corporativo: Como a Tecnologia Transforma a Relação de Trabalho
O alarme soa, você desliga, toma um café e, em vez de enfrentar o trânsito, senta-se em frente ao computador na sala de casa. O home office se consolidou como uma realidade para milhões de profissionais, mas, junto com a liberdade, veio uma nova camada de vigilância.
ATUALIDADETECNOLOGIA
O home office trouxe liberdade, mas também uma nova realidade: o monitoramento digital. O caso do Itaú, que demitiu cerca de mil funcionários por supostas falhas na produtividade, colocou os holofotes sobre essa prática.
O que são esses programas?
Softwares como xOne e Time Doctor são instalados em computadores corporativos para rastrear o que o funcionário faz. Eles monitoram cliques, tempo em programas, uso de sites e até mesmo a inatividade. A promessa das empresas que vendem esses serviços é um aumento de até 30% na produtividade.
É legal?
Sim, a prática é legal no Brasil, desde que as empresas sejam transparentes. De acordo com a LGPD, o funcionário precisa saber quais dados estão sendo coletados, por que e como serão usados.
O lado B da tecnologia
Embora prometam eficiência, esses softwares levantam questões importantes. A pressão de ser monitorado o tempo todo pode causar estresse e ansiedade, levando ao burnout. Além disso, essa vigilância mina a confiança entre a empresa e o funcionário. A produtividade real, que envolve criatividade e solução de problemas, pode ser sacrificada em nome de métricas superficiais.
O futuro do trabalho
O caso do Itaú é um alerta. A tecnologia está mudando a relação de trabalho. O ideal é que as empresas foquem em resultados, não em monitorar cada clique. A confiança mútua deve ser a base de tudo, com a tecnologia servindo para fortalecer essa relação, e não para destruí-la.
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